sexta-feira, 6 de maio de 2011

Aconteceu Certa Vez...



Aconteceu certa vez num mundo habitado muito semelhante ao mundo terreno, haver necessidade de introduzir modificações na sua superfície, com objetivos também semelhantes aos estabelecidos agora na Terra. A população daquele mundo já excedia de certo modo as possibilidades habitacionais, sendo por isso necessário ampliar em boa parte as respectivas áreas. Isto, alias, acontece de tempos em tempos em quase todos os mundos habitados, onde surgem essas necessidades. Poderá parecer a muitos dos atuais habitantes da Terra ser isto um fato extraordinário, porém eu lhes direi que a vida dos planetas em muito se assemelha à vida das criaturas, porque jamais estaciona; evolui e se modifica continuamente.

Desejo então contar aos meus filhos terrenos algo que aconteceu naquele mundo de que falei em principio.

Havia, como há presentemente na Terra, diversas categorias de almas viventes, muitas das quais poderiam vir a ser atingidas pelos trabalhos empreendidos no solo e terem, por isso, de ser conduzidas ao plano espiritual. As Forças Superiores incumbidas de dirigir a vida dos seres encarnados naquele plano físico, iniciaram o processo de esclarecimento das almas em toda a extensão do plano, alertando-as para o que se preparava no Alto, convidando a todas, sem distinção, a se prepararem para uma possível viagem de regresso ao Alto, sem tempo para disporem dos seus interesses materiais, tal como vem sendo feito pelos emissários do Mestre Jesus neste vosso pequeno mundo.

As reações das almas então encarnadas variavam entre a pronta aceitação das recomendações vindas do Alto, a atitudes menos crentes nessas recomendações, e a recusa de uma boa parte da população em acreditar no que lhes recomendavam as Forças Superiores daquele mundo. Acontece que quando no Alto se tomam deliberações a respeito do que deve ser feito em qualquer plano ou mundo habitado, isso é feito invariavelmente com uma grande margem de tempo, o suficiente para difundir o assunto por toda a superfície do mundo em causa, a fim de evitar a surpresa para os respectivos habitantes. Uma vez, porém, estabelecida a margem de tempo para a efetivação dos propósitos em vista, essa margem não mais se altera, e os dias a encurtam desde esse momento até que os fatos se produzam.

Assim aconteceu, pois, no mundo em referência.

A margem de tempo entre os prognósticos e a realização dos fatos, era mais que suficiente para que todos os habitantes do plano tomassem perfeito conhecimento do assunto, e se preparassem devidamente, segundo as instruções vindas do Alto. As almas já possuidoras de certo índice de discernimento receberiam como verdade o que se lhes dizia em nome das Forças Superiores, e trataram de se preparar para as eventualidades.
Entregaram-se com dedicação à sua preparação sobretudo moral, em ligação constante com seu mundo superior, de maneira a poderem seguir um caminho em direção ao mesmo, quando isso viesse acontecer. Este estado evolutivo dessa categoria de almas corresponde, de certa maneira, ao das que neste mundo vivem atualmente em ligação permanente com o Mestre Jesus, e por isto se encontram também preparadas para qualquer eventualidade que possa surgir neste fim de ciclo.

Havia a seguir a categoria daquelas almas que não acreditam facilmente senão naquilo que podem ver ou tocar, e por isso preferem por de quarentena o que do Alto lhes dizem os emissários de Jesus, a esperar pela confirmação. Esta categoria de habitantes do mundo em referência constituída de cerca de metade de sua população, embora não tendo desprezado as recomendações vindas da parte das Forças Superiores, também não cuidou da sua preparação espiritual para uma partida imprevista.

Vinha a seguir a categoria de almas absolutamente refratárias a toda espécie de ensinamentos, recomendações ou conselhos de ordem espiritual aos quais recusam intransigentemente dar ouvidos.  São as almas encarnadas pertencentes à terceira categoria, muito semelhantes a numerosas ainda existentes neste plano terreno atual, possuidoras de uma convicção muita arraigada de que nada existe fora do que suas vistas alcançam e que tudo se encerra para sempre na morte do corpo. (...)
   Esta categoria de almas que representava parcela sensível daquela população recusou terminantemente as advertências e recomendações largamente difundidas em seu mundo, para que se preparassem para enfrentar acontecimentos de monta, em tempos que se aproximavam.
Assim como as nuvens se movimentam lentamente sobre as áreas em que vão descarregar suas torrentes de água a inundar o solo (...) assim se aproximaram do referido mundo os acontecimentos planejados para nele operarem modificações substanciais em sua superfície. Esse momento ocorreu ao fim do prazo preestabelecido pelas Forças Superiores, e as conseqüências, os efeitos produzidos corresponderam exatamente às previsões de seus mentores do mundo espiritual. Enquanto os efeitos produzidos pelas torrentes se processam do alto para baixo, conduzindo em sua passagem o que exista sobre o solo, no caso em foco os fatos se processaram do interior da esfera para o exterior, logicamente com grande estrondo em face dos elementos mecânicos usados para esse fim. 

O que se observou então passados os primeiros momentos de pânico entre a população?
Passados esses primeiros momentos de terror e pânico um quadro bastante constrangedor era observado, principalmente nas regiões mais populosas. Algumas montanhas fendidas, outras derrubadas, edifícios destruídos em grandes áreas habitadas, cursos de água interrompidos a procurarem caminho por sobre os escombros, cidades por assim dizer completamente arrasadas.

E as populações, o que foi feito delas?
Uma grande parcela das almas viventes nessas regiões fora libertada do seu corpo físico, e estava sendo recolhida e conduzida por outras almas em missão de socorro, ao plano onde devia estacionar no mundo espiritual. Para esse momento psicológico foi que as Forças Superiores haviam empreendido uma larga campanha de chamamento a todos os habitantes daquele mundo em processo de transformação.

O que fora previsto pelas Forças Superiores estava então acontecendo e todos os esforços eram empregados na tarefa de salvação de todas as almas que haviam sido atingidas em seus veículos físicos. Enquanto se tornava tarefa fácil recolher e conduzir as almas preparadas (aquelas que haviam aceitado as recomendações do Alto e se preparado espiritualmente para aquela eventualidade) numerosas outras que preferiram esperar pelos fatos ali se encontravam atônitas em face da confirmação dos fatos anunciados, e clamavam em altas vozes por socorro, embora este lhes estivesse sendo prestado.

Estas almas, mesmo depois de recolhidas e acomodadas em veículos fluídicos, ali estacionados para este fim, persistiam em gritar por socorro, até que os mensageiros socorristas as aconselharam a orar em vez de gritar. Para aquelas almas aflitas esse conselho foi o mesmo que uma caneca de água fria na fervura. Logo passaram a sentir-se calmas, tranqüilas, cessando toda excitação provocada pelo inesperado. Um dos mensageiros socorristas disse então a estas almas em grande número, quando já se encontravam perfeitamente tranqüilas na condução que as levaria ao seu plano espiritual:

“A oração, conforme acabastes de constatar, tem o mérito de acalmar as almas e aproximá-las do Criador. Em muitos e muitos casos, a oração supera o próprio sofrimento. Milhares de outras almas que aceitaram as recomendações vindas do Alto, e as puseram em prática com dedicação e amor, ei-las que acabam de partir naqueles belos veículos que vieram buscá-las e que nenhum sofrimento padeceram. Perfeitamente preparadas espiritualmente, aquelas nossas irmãs deixaram tranqüilamente seus corpos físicos e instintivamente se aproximaram dos mensageiros socorristas que as recolheram nos seus veículos. Vão tranqüilas, acomodadas confortavelmente, e felizes em busca do repouso a que fizeram jus pelo seu viver correto neste mundo físico”.
Orai, pois, meus filhos, orai muito, orai sempre, desde esse momento, e certamente alcançareis em breve um estágio semelhante ao dos nossos irmãos que seguiram a frente.

Havia, porém, o sério problema do socorro às almas endurecidas, aquelas que haviam recusado, de toda maneira, preparar-se para aquela eventualidade. Esta categoria de almas, das quais muitas haviam sido também atingidas pelos acontecimentos, jaziam sobre o solo em estado semelhante ao dos próprios corpos. Muitas dessas almas não haviam conseguido separar-se do corpo e ali jaziam também, como se houvessem morrido.

Esta parcela de almas foi fácil de socorrer, principalmente aquelas que se encontravam livres dos escombros. Porque outras, sem qualquer desenvolvimento espiritual, permaneciam ligadas ao corpo mesmo sob os escombros, havendo certa dificuldade em retirá-las dali e conduzi-las para o Alto. Isto, entretanto, foi feito, com maior ou menor rapidez, mas foram afinal socorridas também.

Já não sucedeu o mesmo a uma certa parcela destas almas que, tomadas de pânico em face do acontecimento largamente anunciado, largaram violentamente o próprio veiculo físico e saltaram no infinito com tal impulso que se precipitaram na região cósmica, onde só muito dificilmente puderam ser alcançadas.

Precipitando-se no cosmo, estas almas inteiramente despreparadas espiritualmente, por falta, em grande parte, do hábito da oração, não conseguiram por isso emitir vibrações cujo sentido pudesse ser alcançado pelos mensageiros socorristas do seu plano. Assim, centenas ou milhares de almas peregrinaram tresmalhadas do rebanho a que pertenciam, sentindo-se inteiramente perdidas no vácuo no qual se precipitaram. Uma vez mais, entretanto, a misericórdia divina se incumbiu de recolher aquelas almas desesperançadas de recuperação pelas Forças Superiores do próprio plano.

Isto ocorreu algum tempo depois, tempo que pode ser contado por anos e anos de padecimento moral nas regiões insondáveis do cosmo.

Por iniciativa das mais ativas, aquelas almas tresmalhadas resolveram se reunir num bloco compacto para assim experimentarem a prática da oração em conjunto, esperançosas de poderem, desta maneira, alcançar o socorro espiritual e o próprio rumo a seguirem, visto como na profundidade do vácuo em que haviam caído, nenhuma orientação conseguiam ter acerca do rumo da salvação. Assim fizeram, recordando recomendações antes recusadas, quando em nada acreditavam do que lhes fora recomendado. Assim, reuniram-se em oração ao Criador de todos os mundos, implorando por socorro, pela salvação, paz e tranqüilidade de que tanto careciam.

A idéia posta em prática surtiu o efeito desejado.

A vibração espiritual emitida por aquele conjunto de almas alcançou os dirigentes do plano a que pertenciam. E também os de outro plano espiritual, donde partiram caravanas de socorro guiadas pela fonte emissora daquelas vibrações. As diversas caravanas socorristas passaram a emitir, por sua vez, vibrações orientadoras e ao mesmo tempo atrativas na direção daquelas almas, as quais celebraram com alegria a proximidade do socorro solicitado ao Criador. A operação foi então, felizmente, concluída, sendo aquele conjunto de almas antes endurecidas, recuperado para o plano a que pertenciam.

A permanência vivida no insondável do cosmo operou sobre elas o efeito da sua lapidação dado o lapso de tempo em que tiveram que esquecer os interesses materiais deixados no mundo físico, para apenas concentrarem suas forças mentais na magnanimidade das leis divinas. O lapso de tempo vivido por aquele conjunto de almas em desesperança lapidou várias de suas imperfeições anteriores, projetando-as alguns degraus acima em sua escala evolutiva.

Considero este acontecimento que relatei sucintamente, bastante ilustrativo para todas as almas viventes neste mundo terreno, neste fim de civilização. Existe uma grande coincidência entre os fatos ocorridos naquele mundo de que falei e os que devem ter lugar no vosso próprio mundo.

Coincidência também existe entre as diversas categorias de almas daquele mundo e do vosso. Também se encontram presentemente na Terra pessoas que receberam como verdade as recomendações que vêm sendo difundidas através de livros para que se preparem para o que possa acontecer, e por isso se estão preparando espiritualmente para a viagem de regresso, se isso lhes ocorrer. Estas pessoas podem ser consideradas integrando a primeira categoria de almas viventes no mundo presente.

Também temos constatado a existência de pessoas que pouco crédito dão aos conselhos e recomendações vindos do Alto por intermédio dos enviados do Mestre Jesus, julgando, não raro, apócrifas, sob a alegação de que a Terra é dos seus habitantes, a ninguém competindo nela interferir. Esta classe de pessoas também considera absolutamente inoperantes as Entidades espirituais no plano físico, e daí não darem ouvidos ao que vem sendo divulgado em livros iguais a este. Há, coincidentemente, a categoria dos endurecidos, que são almas ainda bastante jovens, carentes de experiência, porque pouco vividas, e que por isso se recusam a pôr em prática as recomendações espirituais.

O que poderá vir a suceder proximamente na Terra, será a repetição do quadro descrito em principio, sendo então para todos lamentarmos o que poderá vir a suceder às duas últimas categorias de almas aqui especificadas.

Filhas e filhos encarnados a quem eu muito amo de todo o coração: preparai-vos sem perda de tempo, com todo o fervor dos vossos corações, porque os fatos estão bem próximos e nada poderá impedir que eles se positivem, porque é urgente, é imprescindível adaptar o solo terreno às necessidades das gerações que se aproximam.

Fazei isto, mas fazei de todo o coração, para que vossas almas, se atingidas pelos fatos, sejam recolhidas e carinhosamente conduzidas frontalmente ao plano a que pertenceis, que é aquele em que habitamos eu, o senhor Jesus, e todos os Grandes Espíritos que evoluíram na Terra. Fazei isso, filhas e filhos muito amados, no interesse do vosso próprio bem, é o que eu vos peço e recomendo.
Deixo-vos aqui a benção que o Senhor vos envia por meu intermédio, e a minha própria que vos ofereço de todo o coração.
 
Maria de Nazareth.
Mensagem extraída do livro: “COROLARIUM” – obra ditada pelo Espírito de Maria de Nazareth ao médium Diamantino Coelho Fernandes.
Editora Freitas Bastos.

NOTA de Anthar – Quem tiver olhos para ver e ouvidos para ouvir entenderá mais facilmente a mensagem, completamente atual, de minha grande amiga Mãe Maria.

Fonte: Comando Estelar

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