
Quando Wolski e sua carroça chegaram a uma clareira, ele viu um objeto flutuando à direita, quase parado, fazendo apenas um leve movimento para cima e para baixo. Era branco e lembrava um ônibus, algo com forma de paralelepípedo, com cantos arredondados. Era absolutamente silencioso e não tinha emendas em parte alguma.Wolski foi "convidado" para entrar no objeto. A porta, até então não era visível de jeito nenhum. Dela desceu uma espécie de "elevador", semelhante a uma plataforma sustentada por quatro cabos. O "elevador" subiu rapidamente. Um dos seres, entretanto, ficou no chão, enquanto outro subia para a plataforma. Nesta, havia um outro membro da "tripulação", que subiu com eles (Nota: Jan Wolski e um dos seres que encontrara).

O interior da nave era todo de cor grafite, sem iluminação, nenhum painel ou algo semelhante. Também era todo homogêneo, sem emendas, como o exterior. A única peça do equipamento que Wolski viu, foram "bancos" saindo das paredes do objeto. Um dos seres pegou algo como varetas e seguidamente inseriu-as em finos orifícios em uma das paredes e manipulou-os.
Um outro ser estava comendo algo como gelo, que se congela, mais ou menos com a forma das estalactites de nossas grutas. (vide "icicle"), mas parecia macio como um bolo. O ser ofereceu um dos pedaços de "gelo" (icicle) a Wolski que o recusou. Num dos cantos da nave Wolski notou uma pilha de pássaros de cor preta, gralhas ou corvos.
Findo o exame, sinalizaram para ele se vestir. Ele sorriu para eles (não sentiu medo) e fez uma leve reverência. Os seres fizeram uma careta, como se quisessem retribuir o sorriso e também retribuíram a reverência. Em seguida, Wolski e um dos seres voltaram à plataforma, que desceu rapidamente, parando a uns 50 cm do chão.

Wolski voltou depressa para casa, ansioso para contar à família e aos amigos o que se sucedera. Quando um dos seus filhos e mais um vizinho correram até a clareira, o objeto já não estava mais lá. Tudo o que restou foi uma área gramada, onde não nasceu mais nada por anos, exatamente no ponto onde o objeto permaneceu.
Mais tarde só cresceu vegetação amarelada no lugar. A área permanece marcada até os dias de hoje, mas não mais tão visível. Este é o tipo de relato, onde pessoas como Wolski, pareceriam ser protagonistas únicos. Entretanto e surpreendentemente, não foi assim. Outras pessoas da vizinhança, viram e de surpresa, ora os seres, ora a nave, ora ambos, embora em circunstâncias diferentes. De fato, duas crianças da aldeia de Emilcin, Adam e Agnieszka Popiolek [pronúncia Po-pio-uec] viram um “ônibus” estranho subindo sobre o teto do celeiro de sua casa. Adam também viu um “piloto” através de uma “janela” da nave. O menino contou isso a sua mãe, que por sua vez, estava em casa e ouviu um estranho estrondo. Assim que contou a história à mãe, ele e sua irmã voltaram para o quintal para brincar e não disseram nada a ninguém mais.
Algum tempo depois, a mãe do menino ouviu falar da “abdução” de Wolski, através de um vizinho. E Adam não tinha comentado sua observação com ninguém. E assim foi até que o pai do menino chegou em casa. Então, Adam contou sua observação ao pai, mas este não lhe prestou muita atenção, porque estava com pressa e tinha de sair correndo. Nesse meio tempo, a senhora. Popiolek contou à sua irmã o que ela ouvira do vizinho. E Adam também não participou dessa conversa. Mais tarde, o pai de Adam voltou para casa de novo e pediu mais detalhes ao menino sobre sua observação. E este contou ao pai tudo que vira e ainda fez um esboço da nave.

Outra testemunha parece ter visto uma nave praticamente idêntica, embora em lugar e ocasião diferente. Henryk Marciniak [pronuncia-se Mar-tchi-niac] viu um objeto numa pequena cidade do meio-oeste polonês a 27 de setembro de 1978.
Na tarde daquele dia ele fora colher cogumelos numa clareira. De repente viu uma nave estranha. Demorou um pouco, mas montou em sua motocicleta rodou até o estranho objeto. Numa questão de instantes viu abrir-se um portal, onde não havia sinal deste antes, e dois seres.
Os tais seres ladearam Marciniak e este lhes estendeu a mão, num gesto de boas-vindas. Os alienígenas interessaram-se pela motocicleta de Marciniak e por gestos, pediram-lhe para montar nela. Nisto um zumbido veio de dentro da nave e os seres voltaram devagar para o objeto, que depois subiu e desapareceu.
- O dono de uma fazenda em Emilcin, a uns 200 m de distância da clareira ouviu um ruído estranho.
- Dois homens, viajando de Varsóvia para Opole Lubeskie, viram um estranho objeto no céu.
- Tadeusz Baranowski, um artista plástico, que fez esboços durante a pesquisa em Emilcin achou penas de pássaros pretos (corvos), cortadas de modo estranho.
Todo o evento foi exaustivamente pesquisado pelo então famoso ufólogo Zbigniew Blania-Bolnar, que faleceu em 2003. Ele e uma equipe de pesquisadores de diferentes áreas profissionais (psiquiatra, psicólogo, biólogo, hipnólogo, médico, físico etc.) conduziram, possivelmente uma das mais bem documentadas pesquisas quanto ao assunto.
Durante a pesquisa, excluiu-se completamente a hipótese de que Wolski pudesse ter inventado a história, não restando dúvida de que ele descreveu aquilo que viu e vivenciou realmente. Os resultados da pesquisa foram comentados num livro, Zdarzenie w Emilcinie (Um Evento em Emilcin). Um pouco antes, o Caso Wolski foi documentado em formato de história em quadrinhos na revista Relax (1978) com o título de “Visitantes”, com desenhos de Grzegorz Rosinski e Henryk Kurta.
- NOTA DO EDITOR: Segundo o ufólogo Alberto Francisco do Carmo, tradutor deste texto, nenhum dos desenhos desta matéria representa com fidelidade a escala das medidas relatadas por Wolski e demais. Como se verá em estudo inédito de Alberto Francisco d Carmo, refeito o UFO na escala correta, o bizarro objeto avistado na Polônia em 1978, realmente ganha certo aspecto de "ônibus", tal como descrito pelas testemunhas. Também a indicação de “branca” como a cor do objeto, descrita por Wolski, parece não ser exata por suas limitações de vocabulário, o que é compreensível para um homem do campo, do seu tempo e com pouca instrução. Provavelmente o objeto era prateado.
Varsóvia – Polônia
Para UFOVIA - Brasil
Tradução & adaptação: Alberto F. do Carmo
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