terça-feira, 13 de setembro de 2011

O caso do vôo 169 da VASP

vasp_1Uma das experiências mais extraordinárias da história da ufologia sem dúvida alguma é o caso do chamado vôo 169 da Vasp, que aconteceu em meio a uma grande onda ufológica, na madrugada do dia 8 de fevereiro de 1982. Segundo o comandante Britto, o vôo teve início com a decolagem pôr volta das 2 horas da madrugada da cidade de Fortaleza.  O céu estava limpo apresentando visibilidade total, condições que seriam mantidas durante toda a rota.  Cerca de uma hora depois da decolagem, quando sobrevoavam a cidade de Petrolina, já no Estado de Pernambuco,  ...
o comandante percebeu então pela primeira vez a presença de um objeto luminoso à esquerda do avião semelhante inicialmente aos faróis de um avião.

A partir daquele momento, Britto passa a monitorar com atenção o OVNI,  para verificar a trajetória que o objeto seguiria em relação à rota de seu avião, pensando na segurança do vôo que comandava. Neste momento o avião estava justamente sobre a região onde há um entroncamento de aerovias,  relacionado ao tráfego aéreo proveniente da Europa.  Naquele momento o comandante do vôo ainda pensava na possibilidade do envolvimento de um outro avião comercial. Com o passar dos minutos, Britto percebeu que aquela fonte luminosa mantinha a mesma distância de seu Boeing, com uma trajetória paralela, sem fator de aproximação.  Não vinha em confluência a seu avião.  Em seguida percebe então já uma mutação de cor no objeto, como se ele estivesse girando em torno de si, ionizando gases de nossa atmosfera, apresentando uma coloração alternadamente  avermelhada, cor de abóbora e azulada.
Em seguida o comandante do vôo  entra em contato com a jurisdição de tráfego aéreo de Recife, para saber se existia algum tráfego especial  da Força Aérea Brasileira na região, já que não havia sido informado previamente, como é normal quando no início de qualquer vôo comercial, que pudesse explicar o que ele e os demais tripulantes estavam observando.

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Em resposta “Recife” comunica através do rádio que desconhecia qualquer vôo militar na área, e que não tinham também informações sobre qualquer outro tráfego comercial naquele momento na região. 
A partir da confirmação que não se tratava de um tráfego aéreo convencional, o comandante Britto passa a observar ainda com mais atenção o objeto, já definido de maneira definitiva como um OVNI, mantendo seu avião na rota normal, já que o objeto não identificado não apresentava qualquer risco para o vôo, mantendo-se a uma distância segura, apresentando uma velocidade próxima a mantida pelo próprio Boeing, que voava há um pouco mais de 900 quilômetros por hora.

Depois de vários minutos acompanhando o avião, o OVNI começou a apresentar deslocamentos surpreendentes. Segundo Britto, em frações de segundo, o aparelho se deslocava há dezenas de milhas, se posicionando bem mais à frente do avião, para depois retroceder a posição anterior, demonstrando um potencial tecnológico muito além da nossa compreensão. Estas variações de velocidade e posição ocorreram várias vezes, e foram observadas tanto visualmente, como através do radar de bordo.

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Quando o vôo chegou à jurisdição do CINDACTA Brasília (Centro Integrado de Defesa Aeroespacial e Controle de Tráfego Aéreo), Britto entrou em contato com o mesmo, reportando todos os detalhes sobre o que estava acontecendo. Para sua surpresa,  o centro de controle informou que não estava detectando nenhum  eco radar na região.  O comandante do vôo solicitou então a seguir, sabendo que podiam existir outros aviões no mesmo setor, que os controladores do órgão indagassem se outras tripulações estavam observando o mesmo fenômeno.  O CINDACTA entrou então em contato com um jumbo da Aerolíneas Argentinas, e o comandante do avião confirmou que estava também observando o fenômeno. Em seguida a tripulação de um vôo da Transbrasil, de Brasília para o Rio de Janeiro confirmou que estava já observando as evoluções do objeto durante muito tempo, descrevendo os deslocamentos impressionantes, que o OVNI realizava.

O Boeing 727-200, prefixo PP-SNG, que foi seguido por um OVNI em 2 de fevereiro de 1982 em fotografia alguns meses após o incidente
O CINDACTA continuava sem dar nenhuma instrução de alteração de rota para o vôo 169.  Diante desta situação o comandante  Britto continuava a manter a mesma proa, nível e velocidade, mantendo a observação constante do aparelho não identificado.
Quando o vôo já estava nas proximidades da vertical da cidade de Belo Horizonte, aquele objeto, que mantinha desde o início uma distância razoável do Boeing, começou a se aproximar de maneira definitiva e o CINDACTA entrou em contato finalmente com a tripulação reportando que estavam detectando um eco radar na posição nove horas, ou seja, bem  à esquerda, a uma distância de 8 milhas náuticas. O comandante Britto estranhou o comportamento  do CINDACTA, pois só quando começou a se materializar uma situação de conflito de tráfego aéreo os operadores do órgão resolveram assumir,  que o OVNI estava realmente em suas telas.
O foco luminoso cada vez ficava maior com sua aproximação do Boeing. Segundo Britto ele já conseguia observar uma estrutura em forma de disco em meio a aquela intensa luminosidade, com o tamanho equivalente a dois aviões jumbos juntos.

A partir deste momento, o comandante do vôo já entendendo que se tratava realmente de uma nave extraterrena, que de alguma forma estava tentando entrar em contato, deixou o seu lado mais humano surgir, mentalizando uma mensagem de boas vindas aos tripulantes do objeto, e em seguida teve a idéia de convocar o restante da tripulação, já que até aquele momento apenas a tripulação da cabine vinha acompanhando o fenômeno, e os próprios passageiros para partilharem aqueles momentos especiais. O avião foi inundado por uma luminosidade intensa de coloração azulada, e os passageiros de maneira tranqüila e ordeira foram se revezando nas janelas do lado esquerdo para observarem o fenômeno. 
Com exceção de Don Ivo Lonchaider e um outro religioso que o acompanhava, que não desejaram observar o OVNI, temendo provavelmente serem transformados em testemunhas, todos os outros passageiros tiveram a oportunidade de observar o fenômeno, que continuou a manter aquela distância de 16 milhas até o início do procedimento de descida quando o avião já estava próximo da cidade de Barra do Piraí, no interior do estado do Rio de Janeiro.  Britto pôde observar ainda, quando já sobrevoava as serras nas proximidades do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o OVNI por trás de uma formação nevoenta que existia sobre a região.

Com a chegada do avião ao Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, os passageiros que desceram começaram a divulgar o ocorrido, e a mesma coisa aconteceu pouco tempo depois já em São Paulo, chamando a atenção do plantão de imprensa no local.  Ao terminar o histórico vôo, Britto  recolheu-se às dependências da Vasp ainda no Aeroporto, com a finalidade de elaborar o relatório sobre o vôo para o departamento de operações da empresa, como é de praxe.  Em seguida foi informado pôr um dos diretores do departamento, que havia já uma multidão de repórteres de jornais, revistas, rádios e televisões, tentando via o serviço de imprensa da companhia entrevista com o comandante do vôo, que desejavam saber todos os detalhes do encontro com o OVNI.
Abaixo, desenho do Com. Gerson Maciel de Brito representando o que ele, sua tripulação e passageiros testemunharam durante o vôo 169.

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O comandante Gerson Maciel de Britto, depois de ser liberado pela própria empresa para falar abertamente sobre o incidente, levou sete horas e meia atendendo os jornalistas.  Em poucas horas a história era apresentada para o Brasil de norte ao sul. Como costuma acontecer em casos ufológicos de repercussão, surgiram com o passar dos dias as mais absurdas explicações visando desqualificar a realidade da presença de uma nave extraterrestre. 
O caso do vôo 169, como passou a ser conhecido,  levou muitas pessoas ainda céticas em relação à presença extraterrena a desenvolverem uma nova visão em relação ao assunto, devido à qualidade e número de testemunhas de credibilidade envolvidas.   Como o próprio comandante Britto declarou em meio à polêmica, desmentir uma ou duas pessoas é fácil, mas 150 testemunhas…
Uma passageira do vôo 169 da Vasp chamada Silézia Del Rosso, contou que o objeto brilhava como uma lâmpada de mercúrio, como essas de postes de iluminação. Os passageiros disputaram por varias horas as janelas à esquerda do avião para observarem melhor o OVNI.

Todos os passageiros confirmaram o encontro com o OVNI com exceção de algumas personalidades religiosas que estavam a bordo do vôo, como Dom Aloísio Lorscheider, cardeal arcebispo de Fortaleza, que quando questionado por um passageiro sobre o porque de não ir até a janela ver o objeto, respondeu que ele não queria saber dessas coisas.

Com o passar dos anos, quando o fenômeno ufológico for definitivamente reconhecido em termos mundiais, este caso será com certeza lembrado, como um dos mais importantes episódios da história da ufologia brasileira e mundial. A coragem de Britto, ao revelar todos os detalhes da experiência, sem se preocupar com as possíveis repercussões, fossem elas ligada à sua vida particular ou mesmo profissional, deveria servir de exemplo para aqueles, que mesmo tendo vivenciado experiências semelhantes, continuam a se manter em silêncio. Ao contrario do que alguns de maneira irresponsável divulgaram, ele não foi demitido, nem sofreu qualquer tipo de sanção por parte da empresa que trabalhava, ou qualquer outro órgão,  por ter divulgado os fatos.  Pelo contrário, chegou mesmo a receber uma carta da Vasp,  com elogios à sua conduta durante o vôo.

Fonte: OArquivo

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