domingo, 23 de outubro de 2011

Não temos que APRENDER, mas RELEMBRAR



Desta vez Tharius conversava informalmente conosco, éramos mais ou menos umas vinte pessoas. Pela primeira vez tive coragem de me pronunciar, vencendo a timidez. 
– Cada informação que me vem, vejo o quanto sou ignorante e o quanto tenho ainda que aprender. 
– Não têm nada a aprender e sim relembrar. Procurem ler mais o Evangelho e reparem mais na natureza do próprio planeta. Demais, muitos escritos são apenas letras arruma-das em frases e em muitos desses livros há embutido o ego-personalismo de cada um. Rebatizam, rebuscam termos e complicam neles o que é o mesmo, e tão simples. Como donos absolutos da verdade, em seus livros “reveladores”, dão novas fórmulas, arquétipos do provável novo mundo, tudo tão bem escrito, bem elaborado, mas sem a base fun-damental: AMOR, CARIDADE e AÇÃO!


A Era de Peixes finda, e findará com ela todos os que ainda estão bitolados em si mesmos ou à cata de gurus e mestres. Cuidem para que essa busca do novo não torne a ser o que chamam de obsessão; cuidado com idéias novas, falsos profetas. Nesta década mesmo muitos foram induzi-dos ao suicídio e em nome de Jesus e de extraterrestres.
Para que possam entender um pouco mais a Era de Aquário, simplificando, é como o ar, não há limitações para o Ser penetrar, tampouco privilegiados. Não há rede capaz de prendê-lo e não se faz julgamentos para sustentar esta ou aquela criatura; a igualdade é perene e absoluta. A liberda-de é incondicional, desde que pautada no amor fraterno. Não adianta pensar em Nova Era se ainda estão mergulha-dos no ego de Peixes.


Libertem-se das malhas da rede, que é o egoísmo, a prepotência, a presunção, o ciúme, a inveja, a cobiça, o poder, a intriga, o pessimismo, o ódio, o desamor, o desca-so. E se libertem do proselitismo, estejam livres e receptivos.
Cuidado! além desses há muitos outros laços que po-derão prendê-los como as eficazes armadilhas camufladas do mais hábil passarinheiro.
A Era de Aquário, irmãos, não é se fecharem cada um em suas redomas – podendo ser ela a do mais puro e caro cristal. Toda água estagnada tende a putrefação, tal qual as deitadas em pântanos. É necessário, portanto, que derra-mem uns sobre os outros os fluidos balsamizadores de vossas preces, mas é imprescindível que também levem o copo d'água para matar a sede dos que caminham ignora-dos nos desertos das sombras terrestres.


O AMOR e a CARIDADE são fórmulas essenciais para diluir as vossas dívidas cármicas e sustentar em éter a vos-sa ascensão.
No tempo que só o Supremo o sabe, seja em corpo físico ou em corpo astral, se não tiverem cumprido a Lei não poderão permanecer no planeta Terra, e que fique claro: a Lei é a do Amor, amor que auxilia, sustenta, ampara e ama igualmente, não só os seus consangüíneos, mas sim indistintamente.
Se estiverdes liberto e o seu próximo na prisão, pela vossa indiferença, também estareis cativo; se estiverdes saudáveis, mas o seu próximo no abandono de um leito de hospital, estarás tu doente também; se em vossa nação vêem todos como estrangeiros, tu também serás estrangeiro para os Mensageiros da Luz.


Graças dêem à mesa farta que o Supremo vos conce-deu, mas a graça maior é conquistada por aqueles que compartilham o pão com seus irmãos nas calçadas.
Não há como se enganarem e não há como fugir. Aqueles que não cumprirem a Lei, podem buscar refúgios no fundo do mar, nos confins da terra e nos mais altos montes, mas saibam que a sentença fora por vós mesmos imputada, e será cumprida até o Juízo Final.
Finalizando, Tharius se despediu e retirou-se. Queria conversar com ele. Hóron, de longe, captando o meu pen-samento, deu o seu aval, balançando a cabeça afirmativa-mente. Levantei da cadeira e num impulso traspassava a porta.


Encontrei Tharius na sua sala, junto à janela olhando o espaço.
– Suas palavras me comoveram. Oxalá possa passá-las para o papel sem esquecer sequer uma vírgula.
Ele voltou-se e sorriu, dizendo: “Não vai esquecer.”
– Elas são de incentivo e principalmente de desperta-mento.
– Desde o princípio foi esse o nosso objetivo, alertar os irmãos da Terra, de chamar-vos a atenção sobre as for-ças das trevas e também do Poder da Luz.
O nosso intuito foi alertá-los sobre aqueles que dizem ser e não são. Sempre com o cuidado de não aviltar este ou aquele, e principalmente de não mudar o que estava escrito, nem acrescentar um só ponto à Lei estabelecida pelo Nazareno.


Viemos, estamos aqui para relembrá-los e despertá-los. No mais, a lição de Amor que Jesus deixou na Terra é completa e absoluta. Ele, aqui entre tantos comandantes, instrutores, mestres e alunos, é o Grande General onde o manancial de humildade e amor são as mais belas meda-lhas em seu peito. Ele, Jesus, simplesmente, Senhor Jesus!
Linyth, não se perca de nós mais uma vez, não deixe as ilusões terrenas levá-la a recomeçar de novo e ficar desta vez definitivamente distante de nós.
Você foi iniciada no Tempo do Sol, foi Sacerdotisa In-ca, junto a Cristhell, e desperdiçou as duas oportunidades, enveredando-se por caminhos que conhece bem. Você sabe distinguir luz e sombra, a verdade e o embuste, isso apenas olhando no espelho ótico de qualquer Ser. Sabe que eles não desconhecem essa sua faculdade e será atacada por isso.
– Acreditarão?
– Temos do nosso lado não a nossa verdade, mas a do Cristo. Se não acreditarem, pelo menos terão a dúvida, e não se precipitarão nos precipícios cegamente, guiados por falsos mestres e gurus.
– Sei lá, Tharius! Levar isso adiante é um sonho ou um pesadelo.
Ele pegou a minha mão e, levando-me até à janela, disse:
– Está vendo aquela estrela avermelhada? É Antares. Sabia, Linyth, que ela como muitas outras estão na bandeira do seu País, o Brasil?
– Não, não sabia.
– Pois é, tudo está escrito, tudo está traçado!!


Não poderia ser diferente, fomos procurar no Atlas o desenho modular da nossa bandeira e por “acaso”, encon-tramos o texto abaixo.
O que aprendemos na Escola foi que essas estrelas em nossa bandeira representavam apenas os Estados brasi-leiros, mas não, elas representavam algo mais e foi inspira-ção do seu criador, baseado na posição em que se encon-travam na madrugada de 15 de novembro de 1889 (mês 11).
Lá está Antares, da Constelação de Escorpião, lá es-tão também outras que representam mais do que simples-mente os estados brasileiros.


Só agora, quase 110 anos depois, é que paramos para perceber esse “pequeno detalhe”. Será que foi mera coinci-dência? Que importância têm as estrelas? À primeira vista poderá parecer coincidência, acaso, mas sabemos que coincidência e acaso não existem.
Então, há algo mais. Sabemos da função do Brasil nos dias chegados, da sua vital importância na transição e não devemos desprezar os símbolos que talvez possam conter muitas respostas que buscamos hoje.
Repetimos as palavras do Comandante Tharius Dhan: TUDO ESTÁ ESCRITO, TUDO ESTÁ TRAÇADO!


Fonte: Retirado do livro - "Estrelas que Anunciam" de Ana Lúcia Marins
Download Aqui

0 comentários:

Postar um comentário