
Cronologia: 1947
Quarta-feira, 2 de Julho, 21:50hrs
Quinta- Feira, 3 de Julho
Sexta - Feira, 4 de Julho
Domingo, 6 de Julho, 8:00hrs
Domingo, 6 de Julho, 13:00hrs

Domingo, 6 de Julho, 17:00hrs
Domingo, 6 de Julho, 19:00hrs
Segunda - Feira, 7 de Julho
Segunda - Feira, 7 de Julho, 9:00hrs
Segunda - Feira, 7 de Julho, 13:00hrs
Segunda - Feira, 7 de Julho, 14:00hrs
Segunda - Feira, 7 de Julho, 14:30hrs
Segunda - Feira, 7 de Julho, 20:00hrs
Terça - Feira, 8 de Julho, 6:00hrs
Terça - Feira, 8 de Julho, 9:00hrs
Terça - Feira, 8 de Julho, 9:20hrs
Terça-feira, 8 de Julho, 11:00hrs
Terça-feira, 8 de Julho, 11:00hrs
Dennis recebe um chamado de sua amiga enfermeira: " - Eu preciso falar com você. Você deve fazer um juramento sagrado de nunca mencionar o meu nome, senão eu terei enormes dificuldades...". Dennis então promete à enfermeira que jamais diria nada a ninguém. Ela começa a contar tudo o que sabe sobre o caso: dois médicos pediram a ela para que fizesse apontamentos enquanto executavam uma autópsia provisória. Então ela desenhou o que tinha visto: uma cabeça com olhos fundos e grandes, pequenos orifícios nasais, boca fina, sem pêlos, braços compridos e finos. As mãos tinham 4 dedos cada, que terminavam com orifícios, parecidos com ventosas de polvos. Ela também descreve que os seres não tinham cabelos e sua pele era preta. A enfermeira diz ter visto 3 corpos, sendo que estavam muito mutilados, provavelmente por coiotes. Os corpos tinham somente 1,20 m e exalavam um terrível mau-cheiro. Os médicos chegaram a desligar o sistema de ar condicionado com medo de que o cheiro se alastrasse por todo o hospital. Mais tarde, a autópsia foi transferida para o hangar de aviões.
Terça-feira, 8 de Julho, 11:30hrs
Terça-feira, 8 de Julho, 12:00hrs
Terça-feira, 8 de Julho, 12:30hrs
Terça-feira, 8 de Julho, 16:30hrs
Terça-feira, 8 de Julho, 18:30hrs
Quarta-feira, 9 de Julho, 8:00hrs
Quarta-feira, 9 de julho, 8:30 h Três aviões de transporte C-54 são carregados com destroços. A ação é acompanhada por inspetores de Washington, que supervisionam o carregamento. As aeronaves então levantam vôo em direção à Base Aérea de Kirtland, onde se encontra o general Twinning.
Quarta-feira, 9 de Julho, 9:00hrs
Quarta-feira, 9 de Julho, 10:00hrs
Quarta-feira, 9 de Julho, 12:00hrs
Quarta-feira, 9 de Julho, 14:30hrs
Sexta-feira, 11 de Julho
Terça-feira, 15 de Julho
MacBrazel é advertido mais uma vez, mas pode finalmente retornar ao rancho. Embora antes da queda fosse muito pobre, retornou para sua terra com uma caminhonete nova e com dinheiro suficiente para comprar uma casa e uma fornecedora de gelo.
Epílogo da Operação
No prazo de um mês, todos os participantes da operação são transferidos para outras bases. Em setembro, o professor Lincoln La Paz procura determinar a estrutura do objeto acidentado e afirma veementemente que os destroços são de uma sonda extraterrestre não tripulada. Em 24 de setembro, o presidente Truman cria a ultra-secreta operação Majestic 12, com a finalidade de explorar o que acontecera em Roswell. Já no fim de outubro de 1947, o general Schulgen do Pentágono faz um memorando secreto, incumbindo às Forças Armadas a função de compilar todas as informações existentes sobre os discos voadores. Essa é uma forte evidência de que o governo mentiu quando disse que o objeto acidentado era um balão meteorológico.
Setembro de 1949
Um parente de MacBrazel conta, num bar, que durante os dois últimos anos a família continuou encontrando vestígios da nave acidentada. No dia seguinte, foi procurado por militares, que trataram de confiscar as peças. Já em 1978, o ufólogo e físico nuclear Stanton Friedman localiza Jesse Marcel e o entrevista sobre o Caso Roswell. O silêncio finalmente estava rompido. Nos 16 anos seguintes foram editados 5 livros, baseados no depoimento de testemunhas do caso. A imprensa pôde também se manifestar, de forma que os jornais e emissoras de rádio e TV não pararam mais de explorar o assunto.

Qualquer que seja a vertente na polêmica sobre o chamado "Incidente de Roswell", todos são obrigados a concordar, pelo menos, com um fato indiscutível: algo despencou do espaço na noite de 4 de julho de 1947 e espatifou-se num dos muitos barrancos da paisagem desértica do município de Roswell, Novo México, EUA.
Um impacto direto e que deixou sinais ainda visíveis. Muita gente garante que o veículo desastrado era um disco-voador. Mas a Força Aérea dos Estados Unidos, seguindo a linha oficial do governo, assegura que tudo não passa de um mal-entendido. Nem todos acreditam: a rede de TV CNN recentemente pesquisou 1.024 pessoas sobre o assunto. Segundo esta enquete, 54% acham que existe vida fora da Terra. Desses, nada menos do que 80% estão convencidos de que o governo esconde fatos ocorridos em Roswell. Conta-se que morreram entre quatro e seis criaturas. Seres extraterrestres, baixinhos cabeçudos, com enormes olhos negros e oblíquos.
No dia seguinte, militares da base aérea foram até o local do incidente, o rancho Hub e recolheram alguns destroços. A operação foi feita de modo secreto. Um cordão de isolamento foi estabelecido na rodovia US 285, impedindo a entrada na estrada vicinal que dá acesso ao rancho. Muita gente viu essa barreira. E a tarefa de limpeza teria ficado guardada sob sigilo se, a pouco mais de 50 quilômetros dali, outros destroços não estivessem sendo recolhidos por outras mãos.
No dia 6 de junho, MacBrazel, um empregado do rancho Foster, foi ver como estavam as ovelhas. Havia chovido e relampeado muito durante a madrugada e os bichos poderiam estar nervosos. Em meio ao pasto, Brazel encontrou o que parecia ser pedaços de uma aeronave. Ele juntou tudo, num total que calculou pesar dois quilos e meio. Os destroços foram tirados das mãos de Brazel pelo major Jesse Marcel, que antes de levar tudo para seus supervisores passou em casa e mostrou os objetos à família. O filho do major é hoje um médico de 60 anos e mora em Montana. Ele diz que lembra bem do episódio: "...meu pai chegou excitado dizendo que a Força Aérea tinha achado um disco-voador. Mostrou à minha mãe e a mim umas barras finas e varetas feitas de um metal muito leve. Havia também umas folhas de algo que parecia papel alumínio, mas não amassava. Vi distintamente numa das barras sinais que lembravam hieróglifos. Não tenho dúvida de que fosse algo alienígena".
Outra grande testemunha que dá munição às fileiras dos que acreditam no OVNI é alguém que entende muito de mortos. Glenn Dennis é o mais renomado papa-defuntos da cidade desde a época do incidente. Ele jura que foi chamado pelo pessoal da base para ensinar, pelo telefone, as técnicas de construção de sarcófagos para criança, herméticamente fechados. Conclui-se com isso que os militares estavam arranjando meios para transportar os pequeninos ETs para a base de Fort Worth, no Texas. Glenn também diz que teve contato com uma enfermeira de nome Naomi Self. Esta moça teria auxiliado nas autópsias feitas nos cadáveres dos ETs e contou horrores para o agente funerário.
Há três anos um produtor inglês revelou ao mundo o suposto filme da autópsia dos ETs que teriam sido recolhidos no acidente. O documentário chamava-se The Santilli alien autopsy film. Na ocasião a necropsia foi saudada como tão espetacular quanto o quadro Lição de Anatomia (1632), do pintor flamengo Rembrandt. Houve muito rebuliço e o filme foi exibido em muitos países, inclusive no Brasil. Mas os analistas acabaram por desmoronar a fraude e denunciar erros grotescos.
Nos EUA persiste o interesse pelos encobrimentos, colisões e a hipótese extraterrestre.
O Caso mais pesquisado e discutido
Não há dúvidas que o incidente Roswell é o caso OVNI mais escrito, discutido e pesquisado do mundo. Aconteceu em Julho de 1947, quando uma tempestade de trovões acontecia sobre o deserto próximo de Corona, Novo México (EUA).
William “Mack” Brazel, gerente de um enorme rancho, escutou um barulho muito alto no meio da noite. Não parecia soar como um trovão, então no dia seguinte ele percorreu seu rancho para ver se os raios haviam feito algum estrago e para checar suas ovelhas. O que ele encontrou foi uma profunda “fenda” na terra, como se algo grande tivesse se chocado e arrastado por mais de 1200 metros espalhando pelo local destroços muito estranhos.
Um visinho se juntou a Brazel no local e, juntos, levaram consigo amostras dos fragmentos. Isso incluía um material coberto por símbolos estranhos. Eles logo perceberam que esse estranho material não queimava. Os destroços eram também feitos de um material leve mas muito resistente, que quando dobrado ou amassado voltava a sua forma original e se recusava a ser cortado.
Quatro dias após sua descoberta, Brazel – cujo rancho não estava ligado ao mundo externo por telefone – recolheu os fragmentos e levou-os à cidade mais próxima, Roswell, e entregou-os ao xerife.
Tendo em vista que algumas semanas antes do acidente, diversos moradores do local haviam reportado estranhos “discos voadores” zigue-zagueando pelos céus do Novo México, o xerife optou por notificar a Base da Força Aérea de Roswell.
Um oficial da inteligência, Major Jesse Marcel, foi enviado para investigar o local, e encheu seu Buick com os destroços, levando-os para a base militar de Wright Field, em Ohio, onde se armazenavam os equipamentos inimigos capturados.
Ao chegar a base com os destroços, foi feito um anúncio para a imprensa pelo oficial de relações públicas tenente Walter Haut, o qual dizia:
“Os rumores sobre discos voadores se transformaram em realidade ontem quando o oficial da inteligência do 509° Grupo Bombardeiro do Oitavo Quartel da Força Aérea – Campo Aéreo Roswell – teve sorte suficiente para ter em suas mãos um disco, através da cooperação de um dos rancheiro locais e do escritório do xerife. O objeto voador pousou em um rancho próximo a Roswell na semana passada.”
A nota de imprensa dizia ainda que os fragmentos haviam sido levados para uma outra base.
Tão rápido quanto surgira, a história foi retratada pela mesma fonte oficial que dera a informação inicial, o tenente Walter Haut. Tudo não passava de um engano embaraçoso, admitiu ele. O local do acidente foi selado e Brazel foi mantido sob prisão domiciliar durante uma semana. Lhe foi comunicado para não comentar com ninguém sobre o que ele viu.
Para acalmar a especulação da imprensa – e haviam chamadas chegando de todo o mundo – um pronunciamento oficial anunciou que os destroços nada mais eram que um balão meteorológico, e fora enviado para o Oitavo Quartel da Força Aérea, em Fort Worth, no Texas, onde foi exposto para os fotógrafos.
Nesse momento, realmente pareciam destroços de um balão meteorológico. O que ninguém perguntou, foi como foi possível a oficiais militares experientes ter confundido fragmentos delgados de alumínio e pedaços de madeira com restos de um OVNI, nem se pensou em perguntar como um balão poderia ter produzido a enorme quantidade de detritos que foram encontrados espalhados pelo local.
O Encobrimento
Segundo disse aos investigadores, ele estava convencido que os destroços exibidos em Fort Worth não eram os destroços que ele havia recolhido. As fotos que tirara para a a entrevista coletiva no dia seguinte, com os fragmentos do balão, foram feitas contra a vontade dele, por ordens de oficiais superiores. Roswell era na época a base para a unidade da bomba atômica americana, e Jesse Marcel era o oficial de informações. Ele sabia que os destroços com que lidara não eram os de um balão. Na verdade, não se pareciam com nada que tivesse visto antes.
A quantidade de material no local era absolutamente maior que qualquer balão pudesse produzir, e o material espalhara-se por uma superfície de mais de 1200 metros, indicando que o objeto teria explodido antes de atingir o chão, enquanto se deslocava em alta velocidade. “Ficou bem óbvio para mim”, explicou ele, “que estava acostumado com atividades aéreas, que não se tratava de um balão meteorológico nem de um avião ou míssil.”
No caminho de volta para a base, o major Marcel parou em casa para mostrar os destroços do aparelho para a esposa e o filho pequeno Jesse, o que provavelmente não teria feito se os restos se tratassem de um balão ou sonda militar secreta.
Quando os relatos de Marcel ressurgiram, iniciaram uma avalanche de especulações e informações sobre o incidente de Roswell, e sobre a possibilidade de na mesma época, a USAF (Força Aérea do Estados Unidos) houvesse recolhido um ou mais OVNIs intactos de outros locais no Novo México, contendo os corpos de tripulações alienígenas.
Algumas testemunhas afirmam que pelo menos um alien foi recuperado vivo. Houve o testemunho de uma enfermeira que viu vários pequenos corpos; um piloto voou sobre alguns pequenos engradados os quais segundo fora informado, continham os corpos dos aliens que seriam enviados para a Base Aérea de Wright Patterson; e um coveiro local, Glenn Dennis, funcionário da casa funerária Ballard Funeral Home que prestava serviços fúnebres para a base militar, afirma que em julho de 1947 ele fora procurado pelos militares e lhe foram encomendados vários de seus menores caixões.
Em 1994, a USAF assumiu que os fatos foram encobertos – mas sua versão é que eles estavam encobrindo um projeto “top-secret”, chamado Projeto Mogul, que teria como finalidade por sensores acústidos em balões para detectar testes de armas atômicas soviéticas.
Apesar do caso Roswell ter acontecido há muito tempo atrás, e muitas das principais testemunhas estarem mortas (algumas mortes de testemunhas-chave aconteceram sob circunstâncias misteriosas), o nível de minúcia e de qualidade das pesquisas realizadas significa que a maior parte dos investigadores estão convencidos em um achado OVNI espetacular, e adiciona à enorme quantidade de evidências as quais indicam que os governos do mundo todo estão unidos para deixar o público em geral no escuro.
Manchetes Escandalosas
As manchetes eram escandalosas: "A RAAF captura um disco voador em um rancho de Roswell", "O Exército declara que encontrou um disco voador", "O Exército encontra um disco voador em um rancho do Novo México". Em 08 de julho de 1947, o porta-voz da base das Forças Aéreas norte-americanas em Roswell (Roswell Army Air Field, RAAF) havia divulgado a notícia mais importante do século.
A notícia foi divulgada ao meio-dia, hora do Novo México. Porém, devido aos diferentes fusos horários nos EUA, a notícia chegou tarde na maioria dos jornais matinais, apenas aparecendo em algumas edições vespertinas. A nota da imprensa inicial foi divulgada pela base aérea, e tanto a delegacia como os jornais locais, foram assediados por uma ansiosa opinião pública. Rapidamente, em meio a tanta expectativa, o Exército mudou sua versão: não era um OVNI e sim apenas um balão meteorológico.
As manchetes do dia seguinte davam por encerrada a história: "A notícia sobre os discos voadores perde o interesse. O disco do Novo México é apenas um balão meteorológico". Ainda por alguns dias, apareceram imagens dos supostos destroços em muitos jornais, mas durante os trinta anos seguintes nunca mais tornou-se a falar sobre o incidente.
A história do disco acidentado teria permanecido no esquecimento se não fosse por uma conversação casual entre o físico nuclear Stanton Friedman e o diretor de uma televisão da Louisiana. Em 1978, enquanto esperava ser entrevistado sobre seus trabalhos sobre OVNIs, Friedman começou a conversar com o diretor da emissora, que lhe disse que deveria falar com um homem chamado Jesse Marcel. "Quando esteve no Exército, Marcel chegou a tocar em fragmentos de um desses discos voadores.
Atualmente vive em Houma, Lousiana
No dia seguinte, Friedman entrou em contato com Jesse Marcel, oficial de informação da RAAF na época em que ocorreu o suposto acidente, nas proximidades de Corona, a 120 quilômetros de Roswell. Marcel disse que ele recebeu a ordem de recolher os destroços e entregá-los em Wright Field (Ohio), onde o Exército armazenava material capturado do inimigo. Marcel não lembrava as datas exatas. Enquanto isto ocorria, o porta-voz, Walter Haut, anunciava oficialmente a notícia que seria desmentida nesse mesmo dia, afirmando de que se tratava apenas de um balão meteorológico.
O ufólogo William Moore, colaborador de Friedman, obteve o depoimento de uma testemunha que dava um marco temporal aos acontecimentos. No primeiro número de "Flying Saucer Review", a apresentadora de televisão Highie Green declarava que, nas proximidades da Filadélfia, escutou no rádio de seu carro que o Exército havia encontrado um OVNI. Procurou averiguar algo mais sobre o caso, porém não o conseguiu. Mesmo que não fosse muito, tinha uma data: finais de junho ou princípio de julho de 1947.
Moore encontrou jornais do dia 08 de julho de 1947 que cobriam o acontecimento de Corona-Roswell. Nos artigos apareciam as datas e os nomes do fazendeiro, do delegado e do pessoal da RAAF. Friedman e Moore entrevistaram 62 pessoas relacionadas com o acontecimento, entre elas: Bill Brazel (filho do fazendeiro que encontrou os destroços); alguns vizinhos, como Loretta Proctor, que inclusive haviam recolhido peças; e o filho de Jesse Marcel. Haut, o porta-voz que havia revelado a história, ainda vivia em Roswell, e graças à sua agenda, foi possível localizar outras testemunhas e obter detalhes do acontecimento.
Em 1986, Friedman e Moore já tinham entrevistado 92 pessoas e publicado seis artigos. Friedman convenceu os produtores de "Mistérios Não Solucionados" da importância de se transmitir uma reportagem sobre Roswell em seu programa na NBC-TV. Em agosto de 1989, enquanto filmavam em Roswell, Friedman conheceu Glenn Dennis, um amigo empregado da Funerária Ballard, que prestava à base aérea. Pela primeira vez, Glenn mencionou os fatos estranhos que ocorreram no hospital da base, no verão de 1947. Não só foi consultado sobre a forma de tratar "corpos pequenos", como também foi expulso pela segurança do hospital na sua visita seguinte.
Foram achados corpos de extraterrestres no local do acidente? Dennis acredita que sim. Segundo diz, conheceu uma enfermeira da base que comentou que dois médicos haviam realizado a autópsia de alguns cadáveres "muito fétidos". Segundo Dennis, esses corpos tinham a pele cinza-amarronzada, cabeças grandes, cavidades e orifícios que seriam o nariz, orelhas e boca, quatro dedos finos sem polegares e sem pelos no corpo. Depois de vários encontros com Dennis, a enfermeira desapareceu. Aparentemente foi transferida para a Grã-Bretanha, mas quando tentou entrar em contato com ela, suas cartas foram devolvidas com o carimbo “Falecida”.
A transmissão de "Mistérios Não Solucionados", em setembro de 1989, foi um sucesso. Foi assistida por 28 milhões de pessoas nos EUA. Surgiram em seguida, toneladas de livros, programas de TV e ataques de difamadores. Então, os pesquisadores dividiram-se em duas facções, embora ambas concordassem que um OVNI havia se estilhaçado no rancho Foster. Uma das facções, à qual Friedman pertencia, acreditava que havia ocorrido um segundo acidente, em San Agustín (Novo México).
A teoria de um segundo acidente se baseia, sobretudo, nos depoimentos das testemunhas mais importantes. A primeira testemunha, Gerald Anderson, entrou em contato com Friedman depois de assistir em 1990 a reprise do documentário "Mistérios Não Solucionados". Naquela época, a outra testemunha, Grady Barnett, havia relatado a sua história para dois amigos que posteriormente a informaram para Friedman.
As duas testemunhas contaram quase a mesma história: a descoberta dos corpos de extraterrestres no mesmo local do disco acidentado. Segundo Anderson, um dos alienígenas sobrevivera à aterrissagem forçada. Entretanto, Barnett havia falecido e a história de Anderson não pôde ser averiguada. Muitos ufólogos não deixam de acreditar no acidente de San Agustín. Os acontecimentos de Corona possuem uma maior credibilidade. Na obra de Friedman, "Crash At Corona", escrita com a colaboração de Don Berliner e publicada em 1992, são resolvidas algumas das incógnitas da história.
A história do acidente de Roswell começou em 02 de julho de 1947, quando Mac Brazel escutou uma forte explosão em plena tempestade. Na manhã seguinte, Brazel, o administrador do rancho Foster, situado entre Roswell e a cidade de Corona, saiu para inspecionar uma bomba de água. No caminho descobriu uma área de um quilômetro repleta de destroços de um material estranho que parecia ter vida própria.
Também haviam pedaços do que, mais tarde, foi chamado de "vigas em I", que estavam marcadas com estranhos símbolos de cor azul lavanda. Essas vigas eram tão leves quanto uma madeira balsa e não quebravam nem queimavam.
No dia 06 de julho, Brazel retornou ao mesmo lugar, carregou o máximo que pôde dos destroços em sua velha camionete e os entregou ao delegado de Roswell que, por sua vez, os mostrou ao comandante Marcel. Este examinou os destroços e comentou que eram feitos de um material muito estranho e completamente diferente de tudo o que já havia visto. Como porta-voz da única unidade de bombardeio atômico do mundo, o parecer de Marcel merecia alguma credibilidade. O chefe da base de Roswell, William Blanchard, designou Marcel e Sheridan W. Cavitt, um oficial de contra-espionagem, para acompanharem o fazendeiro até o local do acidente e que recolhessem os destroços.
Em seu livro "Crash At Corona", Friedman inclui o depoimento de Marcel: "Os destroços estavam espalhado por uma superfície enorme. Não eram destroços de algo que pudesse ter se estilhaçado ou explodido ao se chocar no solo. Eram destroços de algo que explodiu enquanto voava em alta velocidade (...). Minha opinião como especialista em aviação, é que aquilo não se tratava de um balão meteorológico, nem de um avião, nem de um míssil". Os dois homens carregavam em seus veículos todos os pedaços que puderam, deixando no local uma grande quantidade de destroços. Na viagem de regresso a Roswell, Marcel parou em casa para mostrar alguns destes destroços para sua esposa e seu filho.
Na manhã seguinte, o coronel Blanchard ordenou que a área fosse isolada. Enviou um grupo de soldados e policiais militares ao rancho, e foi iniciada uma busca minuciosa por toda a área. De volta a Roswell, o porta-voz, tenente Haut, anunciou a captura de um disco voador. A notícia foi divulgada pela rádio local e apareceu nas edições vespertinas dos jornais da região.
Enquanto isso, o comandante Marcel recebeu a ordem de enviar os destroços do suposto disco voador em um avião B-29 e levá-los para Wright Field (atual base de Wright-Patterson), em Ohio, fazendo uma escala no quartel general da 8ª Força Aérea, no Fort Worth (Texas). Entretanto, em Washington, o chefe do Comando Aéreo Estratégico havia recebido a notícia do caso e entrara em contato com o chefe do Estado Maior de Fort Worth, a quem encarregou que inventasse uma história alternativa e que deixasse a gestão do incidente nas mãos do general Roger Ramey, o chefe desta base.
Quando Marcel aterrissou em Fort Worth, Ramey lhe disse que não era para comentar nada, pois ele mesmo estava cuidando do assunto. Irving Newton, o meteorologista da base, levou ao lugar dos acontecimentos alguns pedaços de um balão meteorológico e de um refletor de radar, feito de folha de alumínio e varas de madeira. Marcel tirou fotografias ao lado destes falsos destroços e disse à imprensa que tratava-se de um engano, que não era um disco voador, e sim um refletor de radar.
A nova versão da história foi transmitida às 17 horas, muito tarde para os jornais, exceto para a última edição do "Los Angeles Herald Express". A manchete dizia "O general acredita que tratam-se de fragmentos de um radar meteorológico".
A limpeza do rancho Foster e dos arredores durou uma semana, durante a qual Marcel foi proibido de falar com qualquer pessoa. A busca dos destroços foi ampliada e, dois dias mais tarde, foi encontrado o principal elemento do disco voador há apenas 1.600 metros deste, e os cadáveres de alguns supostos extraterrestres.
Em 1990, Stanton Friedman entrevistou um fotógrafo militar (identificado apenas como FB), que declarou ter visto alguns corpos em um campo próximo de Corona. FB estava designado para a base aeronáutica de Anacostia (Washington, DC), quando ele e outro fotógrafo receberam a ordem de ir para Roswell. Em Roswell, os dois homens foram conduzidos para uma tenda montada no campo e foi dito que fotografassem seu interior. "Vi quatro corpos", afirmou TB. As cabeças eram desproporcionais em relação ao corpo, parecendo ser muito maiores.
Em 1994, Steven Schifft, congressista pelo Novo México, pediu à GAO (General Accounting Office - a auditoria federal) que buscasse a documentação referente ao Caso Roswell. Quando a USAF recebeu a petição da GAO, publicou rapidamente um relatório de 25 páginas. Nele admitia que havia mentindo sobre a história do balão meteorológico, quando declarou que o OVNI acidentado era um balão Mogol altamente secreto, projetado para detectar testes nucleares soviéticos. Quando, em 1995, foi publicado o relatório da GAO, soube-se que vários arquivos da época do acidente haviam sido destruídos. Posteriormente, a USAF publicou "O Relatório Roswell: a verdade diante da ficção no deserto do Novo México", uma versão atualizada de seu primeiro relatório, sem mencionar nenhum dos arquivos.
O Caso Roswell continua aberto e, com o passar do tempo, novos detalhes vão sendo adicionados ou corrigidos conforme o aprofundamento das investigações, incluindo novos depoimentos de outras testemunhas diretas e indiretas. Esse Caso é considerado o número um da casuística ufológica mundial.
Parte 2
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