segunda-feira, 3 de outubro de 2011
O Caso Roswell (Parte 2)
Não foram encontradas quaisquer palavras nos destroços, mas ele disse ter visto letras em alguns pedaços. Uma grande quantidade de fita adesiva transparente, e algumas tiras com flores impressas tinham sido usadas na construção do objeto. Ungar afirmou já ter encontrado antes dois balões meteorológicos no rancho, mas que eram diferentes dos destroços encontrados dessa vez. "Estou certo de que o material encontrado não é de um balão meteorológico", disse ele, "mas eu juro que, se encontrar alguma outra coisa por lá, que não seja uma bomba, vão ter que me torturar para eu falar a respeito".
Faltavam dez minutos para as 10 horas da noite tempestuosa de 2 de julho de 1947. Na varanda de sua casa , num bairro da cidade de Roswell, no Estado norte- americano do Novo México, o casal Wilmot espantou-se ao ver surgir velozmente no céu um objeto enorme, oval e incandecente. Um outro homem, William Woody também viu. Tudo foi muito rápido... na seqüência, o fazendeiro William Mac Brazel e seua vizinhos ouviram um estrondo. Algo ocorreu em meio à tempestade.
Na manhã seguinte o fazendeiro Brazel saiu para verificar os danos causados pela tempestade. Numa área remota de sua fazenda, encontrou destroços de algo que havia se espatifado no chão na noite anterior. Muitos pedaços de uma folha metálica maleável, que, após ser apertada, voltava para a forma original. Ele também encontrou bastões de uma matéria semelhante à uma rocha basáltica, resistente, que não podia ser queimada nem cortada. Nesses objetos estavam impressos estranhos sinais, na cor lilás, que lembravam uma escrita oriental ou hieroglífica. Recolheu certa quantidade e guardou em seu galpão, sem saber bem o que fazer. Mesmo relutante, acabou indo à delegacia no dia seguinte.
Depois de falar com Brazel, o xerife George Wilcox entrou em contado com o major Jesse Marcel, oficial do setor de Inteligência do Grupo 509 de Bombardeiros da Força Aérea americana. Ao mesmo tempo em que Marcel era designado para visitar o suposto desastre, seu superior, o general Roger Ramey, enviava um comunicado ao Pentágono a respeito do incidente. Começava nesse momento um intrincado jogo. Enquanto Marcel examinava os destroços, constatando que não eram radioativos, o governo americano empreendia uma busca sigilosa no local da queda do misterioso objeto.
Algumas versões dão conta que, além dos destroços do suposto disco voador, alguns de seus ocupantes teriam sido localizados e recolhidos à basa aèrea do Grupo 509 . Hoje é difícil aquilatar a credibilidade desses relatos, mas não há dúvida de que o fato tinha implicações mais profundas do que um simples desastre de avião. Tanto que no dia seguinte, o governo fez de tudo para abafar o caso.
Nessa noite, a maior parte dos destroços já havia sido analisada. E ninguém sabia de onde viera aquilo! Seria um disco voador, uma experiência secreta do governo?!
Depois de uma reunião secreta entre Marcel e a cúpula da Força Aérea, a acessoria de imprensa da base divulgou um comunicado confirmando os boatos a respeito da possível queda de um disco voador. Nesse mesmo dia os jornais e as rádios locais anunciaram o fato aos quatro ventos. De uma hora para a outra, Roswell se tornava uma cidade conhecida em todos os continentes. Mas isso não agradou nem um pouco ao governo. Ao emitir um telex para a agência United Press, um radialista recebeu a seguinte advertência de Washington: "Atenção! Aqui FBI. Finalizar relato. Repito: Finalizar relato. Assunto de segurança nacional".
A farsa começava a ser montada nesse momento, na opinião dos que sustentam a hipótese da queda de um disco. Os destroços começaram a ser levados para a Base Aérea de Wright Patterson, em Ohio. No lugar onde eles estavam, na fazenda de Brazel, teriam sido colocados fragmentos de um balão meteorológico, juntamente com um aparelho de orientação de radar. O passo seguinte foi uma declaraçõa feita pelo próprio Marcel, que disse que a versão inicial, de que o objeto era extraterrestre, era um lamentável engano, e quem em suma, era mesmo um balão meteorológico.
Mais ou menos a mesma coisa aconteceu nas declarações de Brazel. Num primeiro momento, acredita-se que ele andou falando sobre um disco voador, mas de repente, sua conduta mudou, assim como sua situação financeira.
O agente funerário Dennis, teria recebido um telefonema de sua amiga enfermeira, que lhe revelou em sigilo absoluto, ter acompanhado, a pedido dos médicos, uma autópsia preliminar de corpos de extraterrestres. Segundo o relato da moça, os corpos não tinham mais de 1,2 metros de comprimento, exalavam um odor quase insuportável. Teriam uma cabeça proeminente, sem cabelos, dotada de olhos grandes e profundos, diminutos orifícios nasais e uma boca bem fina. Os braços seriam compridos e delgados. A pele, escura, macia e lisa, sem pêlos. As mãos teriam quatro dedos, com orifícios similares aos dos polvos. ( Depois desse dia, Dennis jamais voltaria a ver sua amiga. Ela teria sido transferida para um país distante, talvez a Inglaterra. Ele lhe escreveu algumas semanas depois, mas a carta voltou com o carimbo "falecida". Mas anos depois, um pesquisador do caso descobriu que jamais uma enfermeira com esse nome teria trabalhado na Base, então Dennis revelou ter dado um nome fictício a ela. Por que? )
Em 24 de setembro de 1947, o presidente Truman inaugurou uma operação secreta chamada "Majestic 12", cujo objetivo era investigar ao máximo tudo o que havia acontecido em Roswell - o que dá a entender que a versão do balão meteorológico não passava de uma farsa.
O incidente de Roswell, conhecido de todos os ufólogos e entusiastas da ufologia, ocorreu em julho de 1947 - há exatos 60 anos, portanto, e envolveu o resgate de materiais nas imediações da cidade de Roswell. Logo no primeiro dia, os militares do 509º grupo de bombardeiros envolvidos na coleta divulgaram um press release oficial afirmando que haviam localizado os destroços da queda de um “disco voador”, e este material foi publicado por jornais de todo o país no dia seguinte, atraindo a atenção de autoridades superiores que logo providenciaram a publicação de um segundo release informando que não se tratava de um OVNI, mas sim de destroços de um balão meteorológico - posteriormente “promovido” a balão de espionagem.
Moradores da região que visitaram o local do incidente antes da sua interdição pelos militares foram visitados por eles repetidas vezes e intimidados até entregar todos os fragmentos metálicos e outras recordações que haviam recolhido, e desde então relatam que o local ficou interditado por meses, enquanto os militares literalmente peneiravam o solo até remover todos os indícios e evidências do que ocorreu, enviando o material para 3 bases do exército, incluindo a de Muroc, hoje conhecida como Base Aérea Edwards, Fort Worth e Wright Field.
A controvérsia continuou por décadas, mas em junho de 2007 surgiu um fato novo. Walter Haut, o tenente encarregado das relações públicas da base áerea de Roswell na época do incidente e autor do press release original que anunciava oficialmente a captura de um disco voador acidentado, faleceu mas deixou um testemunho assinado e certificado, com instruções para ser revelado apenas 1 ano após sua morte.
No testemunho, o Tenente Haut nega as declarações de sua vida inteira, e afirma que a história do balão era falsa, inventada para encobrir a captura de um objeto não identificado. Segundo ele, o objeto foi armazenado inicialmente em um hangar da base, e peças dele foram entregues a militares de alta patente, nenhum dos quais soube identificá-los. Ele também afirma ter visto 2 corpos de alienígenas, com aproximadamente 1,2m de altura e cabeças desproporcionais, bem como o objeto em si, que ele descreve como sendo oval e metálico.
Uma matéria da imprensa internacional descreve o testemunho do tenente Haut, que guarda sintonia com as suas declarações de 2005 (MPEG) ao WMBI do Novo México. As declarações do Tenente Haut ao WMBI integram o Dossiê Roswell, que incluem também o áudio de uma entrevista com Mac Brazel pouco antes de sua morte, fotos da escavação de 2002 no local do incidente e o relatório secreto da Força Aérea realizado durante o governo Clinton.
O depoimento de John Titor (MP3) sobre os mistérios do século XX, registrado em 2000 pelo WMBI Florida, também é consistente com as novas declarações do Tenente Haut.
Fonte: OArquivo
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